Sabia que toda a separação entre casais, sem exceção, é igualzinha? 
Por  incrível que  pareça; todo mundo  passa pelos mesmos passos. A diferença está na intensidade para cada pessoa.
As etapas são muito curiosas. Duvido que não se identifique. Só não vale chorar... Se estiver passando por isso. A ideia é refletir, para superar.

 Conheça as etapas na ordem cronológica – o texto pode ser grande, mas é interessante ler:





1.    A decisão



As insatisfações se tornam visíveis. Não existe mais diálogo, companheirismo, prazer de estar junto. As discussões que eram mensais começam a ser quase diárias. Pesa-se novamente os prós e contras e decide-se adiar a ruptura, apostando no resgate da relação. O processo de decisão, por qualquer uma das partes, é lento. 

É assustadora a ideia de construir uma vida sozinha... é triste admitir que o relacionamento acabou. Há muito medo e dúvida envolvidos; seja por questões financeiras ,ou emocionais. Essa fase pode ser aberta e conhecida pelo casal, se eles optam por discutir os problemas e encontrar soluções, ou extremamente silenciosa.

 Passa o tempo e as coisas pioram novamente, com uma carga cada vez mais insuportável... A relação se transforma numa guerra ou num tédio completo. A tensão é tanta que não há mais saída. O momento de decisão fica mais claro quando ao invés de questionar o tempo todo “como está o meu casamento?”, você começa a perguntar “como eu estou?” É hora de encarar a separação de frente, sem jogar nada sob o tapete.



2. A negação


Há uma fase inicial em que se começa a negar que as coisas estejam tão ruins . Você acha que está exagerando, jogando uma relação longa e legal pela janela; por besteira... Que é só uma crise que passa, como tantas  outras. A negação é comum e pode vir tanto de quem decidiu pela separação ou pelo outro. Afinal, separar é doloroso, difícil ,e tendemos a esquecer as coisas ruins do relacionamento para tentar aplacar a dor da ruptura.
Ao se separar, o casal tem de buscar toda a maturidade possível para encaminhar bem a reação dos filhos à nova fase que se inicia. E, por mais que os pais sejam cuidadosos, a rotina muda. Bebês ficam agitados, crianças pequenas voltam a fazer xixi na cama e crianças crescidas passam a dar problemas na escola. Mas, bola pra frente. Separação não é só drama: se a decisão aconteceu, ajudar os filhos a encarar a nova fase será importante para todos.
O ser humano é ambivalente e os sentimentos também. Portanto, você vai demorar um tempo para ter certeza de que tomou a decisão certa (ou se ele tomou). É possivelmente perfeito querer sair fora da relação e ao mesmo tempo sofrer um medo danado de concretizar a perda.






3.    O Fracasso


Porque o divórcio representa o fim de um projeto de vida, cujo o investimento emocional foi muito grande. Afinal, ninguém casa pensando em se separar. Por mais prática e realista que seja, você sempre acha que vai ser para sempre, que vai sempre ser amada e amar aquele homem. E mais, o outro conhece tudo da sua vida, é seu porto seguro e muitas vezes, seu único amigo. Você fica descrente nos relacionamentos como um todo, acha que nunca mais vai se apaixonar e casar. Acha que todos são descartáveis e nada é duradouro. E que você não é capaz de fazer alguém te amar novamente.






 4. A culpa


Aparece em consequência da incapacidade que sentimos por não conseguirmos salvar esse projeto (onde eu errei, por que o outro não gosta mais de mim, o que aconteceu, por que eu?).







5. A rejeição


Se a separação foi pedida pelo outro, é inevitável.

 Uma das coisas mais difíceis de ouvir é que você não é mais amado. A auto-estima cai, você se sente feia... desinteressante.
 Cuidado para não se humilhar ou transformar esse sentimento em rancor, principalmente quando o outro começar a namorar de novo.






6. O medo


Em menor ou maior grau, sempre está presente. Medo de não conseguir ser feliz de novo, da solidão, de reconstruir a vida financeiramente e emocionalmente.









 7. Os altos e baixos



No meio disso tudo, há dias em que você está se sentindo uma pessoa ótima, livre, poderosa e corajosa... e dias em que não consegue dar um sorriso, acha que o mundo vai acabar, que é vítima de todo o sofrimento... a mais feia . Não se desespere. É normal. Vai chegar um momento em que os altos serão cada vez maiores que os baixos.







8. Manter a amizade ou querer vingança



É difícil quebrar o vínculo com quem se foi tão íntimo, amado e que te conhece tão bem. Quase impossível. O tempo cura isso e o distanciamento é inevitável, mesmo que a separação tenha sido amigável. É, acima de tudo, essencial para o recomeço da sua vida. Não fique se sentindo  na obrigação de entender tudo... compreender o que o outro sente, o que está acontecendo ,e não se culpe por ataques de ciúmes ou posse. Tente ser amigável, sim, mas respeite seus limites. Se você sofre ao ouvir que o outro saiu com amigos, não pergunte e não procure saber. Do lado oposto, não nutra ódio ou revanche. No fundo esses sentimentos também são a maneira, negativa, de não cortar o vínculo, um processo lento, doloroso e necessário. Melhor não falar com o “ex” que ficar brigando e tramando vingança. Melhor para você.





9. Começar de novo



É difícil, e no começo muito desanimador. Há a excitação de cair no mundo, solteira, fazer o que quiser, decorar a casa como bem entender. Mas há o medo, a solidão, o vazio. A cama que antes tinha dois agora só tem você...Coisas que estava acostumado a fazer, não tem mais graça, sem a companhia do outro. É preciso ter coragem e estrutura emocional nessa hora. Reúna os amigos, a família, tenha sempre gente por perto para os momentos de solidão. Mas não fique empurrando os sentimentos para debaixo do tapete. Devagar, vá se acostumando com o tempo que tem para você. Ele também é precioso.





                                                        10. A perda definitiva


Acontece quando o outro começa um novo relacionamento. Tristeza, acessos de ciúme e posse são inevitáveis. Afinal, ele   era exclusivo seu e vê-lo  com outra pessoa dói, porque você inevitavelmente se compara à nova  parceira , e porque é um sinal definitivo – ou quase – de que você perdeu, que a relação acabou mesmo e, principalmente, que você foi substituída . 




" Toda separação é triste.


Ela guarda memória de tempos felizes ( ou de tempos que poderiam ter sido felizes....)


e nela mora a saudade."

bjks com carinho
Ge Freitas.