Todos nós, seres humanos, precisamos  criar e desenvolver vários tipos de elos/ligações com os outros. Somos seres gregários. Precisamos de relações amorosas, criar vínculos, laços de pertença. Contudo, surge um sério problema quando esses vínculos e laços se tornam padrões disfuncionais repetitivos de insatisfação, insegurança, infelicidade , rejeição, vergonha  culpa, baixa auto estima, isolamento, raiva , ressentimento e dependência

Na dependência emocional, uma das razões pela quais este tipo de problema é uma realidade ,é ser progressivo, isto é, à medida que as pessoas à nossa volta ficam mais disfuncionais, podemos começar a reagir de forma mais intensa. O que começou com uma pequena preocupação pode desencadear isolamento, depressão, ansiedade, doença física e ou emocional.


Quando você é “vítima” de um dependente emocional, pode ser que você também seja um dependente, pois parece ter medo da mudança, de renunciar. Não acredito que existam vítimas de algo ou de alguém, e sim escolhas de ficar ou não em qualquer relação. Essa “vítima” tem de se conhecer melhor , quem sabe até fazer um acompanhamento psicológico .


Infelizmente, a grande maioria das pessoas optará por continuar praticando o vício de amar demais, procurando pelo parceiro mágico que as fará felizes, como um usuário de drogas, ou aperfeiçoar o parceiro com quem estão.
Parece muito mais fácil e familiar continuar procurando por uma fonte de felicidade fora de si mesmo do que praticar a disciplina que se requer para construir os próprios recursos internos, do que aprender a preencher o vazio de dentro, ao invés do vazio de fora.


 E para vocês espertos o bastante, mas esgotados, desesperados para quererem melhorar, ao invés de consertar o parceiro com quem estão ou encontrarem outro,precisam realmente começar a mudança de dentro pra fora. Nesse caso, existe todo um trabalho a ser feito se querem realmente SE MODIFICAR.
 É trabalhoso recuperar-se de uma dependência emocional como é ,recuperar-se de uma dependência química (de drogas e álcool) Mas essa recuperação pode ser muito importante a ponto de decidir entre a vida e a morte.



“SE UM INDIVIDUO É CAPAZ DE AMAR DE MODO PRODUTIVO, ELE SE AMA TAMBÉM; SE CONSEGUE AMAR APENAS OS OUTROS, NÃO CONSEGUE AMAR DE MODO NENHUM” (Livro: “A arte de amar”).

Beijos :
Gê e Lucy